A impotência sexual caracteriza-se pela dificuldade do homem em obter ou manter uma ereção que lhe garanta satisfação durante o ato sexual. Ao identificar essa dificuldade, o paciente deve entrar em contato com seu médico urologista, pois essa condição pode ser de natureza psicogênica ou de natureza orgânica.
A partir do diagnóstico, o urologista avaliará se o problema começou de forma súbita ou gradual. Assim, o paciente fará o melhor tratamento para a sua impotência sexual. Além disso, existem alguns fatores associados à disfunção erétil. São eles: diabetes, doenças cardiovasculares, idade, tabagismo, uso de drogas, depressão, doenças neurológicas, entre outros.
Mitos e verdades sobre a impotência sexual
Mito: Ter disfunção erétil uma vez significa que terá para sempre
Não é porque você passou por dificuldades durante uma relação sexual que nas próximas também sofrerá com a impotência. Durante o ato sexual muitas coisas estão envolvidas. Homens com fatores que os predispõe à disfunção erétil (mencionei acima alguns fatores) podem ter essa dificuldade. Entretanto, um caso isolado de impotência sexual não significa que ocorrerá novamente.
Verdade: a impotência sexual pode estar associada a fatores psicológicos
Sim! O cansaço das atividades do dia, preocupações, estresse, depressão e outros fatores psicológicos, podem afetar a libido masculina. O cérebro é responsável por enviar os sinais que liberam óxido nítrico, que tem por objetivo dilatar os vasos sanguíneos. Para que o homem obtenha uma ereção, é necessário que haja uma irrigação satisfatória na região do pênis. Por isso, os fatores psicológicos podem influenciar negativamente nas atividades sexuais masculinas.
Mito: homens que fazem vasectomia ficam impotentes
O procedimento da vasectomia torna os homens inférteis, mas não atinge a sua função erétil ou do prazer sexual. Ou seja, homens que fazem vasectomia permanecem com a função sexual e sentem orgasmo. Na cirurgia de vasectomia, ocorre a obstrução dos canais deferentes, impedindo que os espermatozoides sejam liberados no líquido ejaculado.
Verdade: a impotência sexual tem cura
Sim! Porém, os casos são analisados de forma individual. Como já mencionei acima, as causas podem ter natureza psicogênica ou orgânica. Por isso, na avaliação clínica, o médico indicará o melhor tratamento a partir do diagnóstico correto. Atualmente, o tratamento é realizado com medicamentos orais, injeções penianas, bombas a vácuo e, em casos graves, com próteses penianas. Além disso, quando os problemas estão relacionados a fatores psicológicos, a impotência sexual é tratada com o auxílio de outros profissionais da área da saúde mental.
Dr. Tiago
Mierzwa


– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná
– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru
– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia
– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual
– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida
Mudança de hábitos e melhora nas funções sexuais
Algumas mudanças de hábitos ajudam a vencer a disfunção erétil. Para que o homem tenha uma ereção, é necessário que a região do pênis receba a irrigação sanguínea satisfatória. Doenças como a diabetes ou doenças cardiovasculares causam problemas na circulação sanguínea do corpo do homem como um todo, prejudicando assim, o envio do sangue para a região peniana.
Além disso, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo também prejudicam a saúde sexual masculina. Mudar os hábitos cotidianos ajuda na melhora de todo o funcionamento do organismo. Por isso, pratique atividades físicas regularmente, e não se esqueça de cuidar da sua alimentação. Alimentos ricos em gorduras saturadas tendem a causar maior acúmulo de colesterol LDL na sua corrente sanguínea, propiciando assim a aterosclerose. A formação dessas placas prejudica a circulação correta do fluxo sanguíneo, além de aumentar os riscos de doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC.
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