Todos os pacientes devem passar por uma avaliação clínica minuciosa, procurando entender e diagnosticar os fatores associados a essa condição. Além disso, na busca de possíveis causas podemos utilizar uma avaliação laboratorial ou de imagem.
Exames de sangue como colesterol, glicemia e hormônios fazem parte da avaliação dessa alteração. Em casos selecionados podemos lançar mão de outros exames mais específicos.
É um exame realizado para casos selecionados, pois é um exame mais invasivo, ficando reservado a investigações complementares do mecanismo de ereção peniana. Iniciamos o exame com aplicação de uma pequena injeção no pênis, com objetivo de criar uma ereção rígida. Após essa etapa, será realizado avaliação de comprimento, rigidez e presença de deformidades penianas. Por último uma avaliação vascular com o ultrassom e doppler, buscando entender o funcionamento estruturas internas e o fluxo sanguíneo de entrada e saída do pênis.
O tratamento deve ser individualizado a cada caso, para que possam ser avaliados e tratados de forma adequada. Após uma avaliação de tratamento de causas base, normalmente se inicia com melhoras de hábitos de vida e tratamentos não medicamentosos aliados a medicações orais. Quando esses tratamentos não são efetivos, são contra indicados ou intoleráveis pelo paciente, devemos nos preparar outras linhas de tratamentos.
O entendimento dos fatores associados é a primeira parte de qualquer tratamento, sendo fundamental o controle e melhora fatores de risco como por exemplo: diabetes, hipertensão arterial, alterações de colesterol e hormonais.
Além disso em pacientes onde o componente psicogênico é significativo, uma avaliação e acompanhamento com sexólogo irá auxiliar no tratamento.
Melhora dos hábitos de vida com realização de exercício físico, suspensão do tabagismo, redução dos níveis de estresse, redução de peso irão também auxiliar nessa melhora.
Em alguns pacientes podemos utilizar dispositivos a vácuo, que permitem o desenvolvimento de uma ereção sem uso de medicações. Seu uso deve ser bem orientado pelo profissional e apresenta indicações seletivas com poucas contraindicações.
O tratamento mais comumente conhecido é com uso de medicamentos orais, que são os inibidores da 5 fosfodiesterase. Essas medicações atuam no tecido peniano promovendo o relaxamento dos vasos e permitindo o aumento do fluxo sanguíneo para o interior do órgão, servindo como um facilitador da ereção. Os pacientes devem ser avaliados de forma individual antes do uso, verificando se terá benefícios e não apresenta contraindicação. Esses medicamentos são seguros quando indicados, com poucos efeitos colaterais e bons resultados. Seu uso pode ser diário, antes das relações ou uma combinação de ambos.