O que pode causar a Doença de Peyronie?

O que pode causar a Doença de Peyronie?

A Doença de Peyronie é uma condição que provoca o surgimento de uma placa fibrosa no interior do pênis, causando curvatura durante a ereção e, em muitos casos, dor e dificuldade nas relações sexuais. Embora sua origem varie, compreender o que pode causar a Doença de Peyronie é essencial para reconhecer os sinais precoces e buscar o tratamento adequado. Quando identificada no início, há mais chances de controlar a progressão e preservar a função sexual.

Com o avanço da medicina e o acompanhamento especializado, o diagnóstico é mais preciso, e os tratamentos apresentam resultados cada vez melhores. Além disso, a conscientização sobre as causas ajuda o paciente a adotar hábitos de prevenção e buscar atendimento médico no momento certo.

Como a Doença de Peyronie se desenvolve ?

A doença de Peyronie ocorre quando há uma reação anormal no processo de cicatrização do tecido peniano. Em condições normais, pequenas lesões causadas durante a relação sexual ou por traumas mecânicos são reparadas pelo organismo sem deixar sequelas. No entanto, em alguns homens, esse processo de cicatrização é excessivo, levando à formação de uma placa de tecido fibroso que altera a elasticidade do pênis.

Com o tempo, essa placa impede que o tecido cavernoso se expanda de forma uniforme durante a ereção, resultando em curvatura, dor e, em alguns casos, encurtamento peniano. Por isso, quanto mais cedo ocorre a avaliação médica, maiores são as chances de estabilizar a progressão e preservar a função erétil. Assim, o acompanhamento contínuo é essencial para garantir bons resultados.

Dr. Tiago

Mierzwa

– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná

– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru

– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia

– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Principais fatores que podem causar essa doença 

As causas da doença envolvem múltiplos fatores, combinando predisposição genética, alterações metabólicas e micro traumas repetidos. Entender essas origens ajuda a prevenir o agravamento e direcionar o tratamento de maneira mais eficaz.

Entre as causas mais comuns estão:

  • Micro traumas durante a relação sexual, que provocam pequenas lesões no pênis e desencadeiam inflamação local.

  • Doenças metabólicas, como diabetes e hipertensão, que afetam a microcirculação e dificultam a regeneração adequada do tecido.

  • Alterações no colágeno, que levam ao espessamento do tecido fibroso.

  • Predisposição genética, especialmente em homens com histórico familiar de fibroses ou contraturas.

  • Uso inadequado de medicamentos ou substâncias que interferem na cicatrização, embora menos frequente.

Em síntese, é a combinação entre lesão mecânica e resposta cicatricial anormal que tem papel determinante no surgimento da doença. Além disso, o estilo de vida e a idade também podem influenciar a intensidade da curvatura e a evolução do quadro clínico.

Como identificar os primeiros sinais ?

Os sinais iniciais da Doença de Peyronie costumam surgir gradualmente. Em muitos casos, o homem percebe uma área endurecida no pênis, acompanhada de dor durante a ereção. Com o tempo, essa dor tende a diminuir, mas a curvatura se torna mais evidente.

Outros sintomas incluem dificuldade para manter a relação sexual, redução da rigidez peniana e diminuição do comprimento aparente do pênis. Além disso, a deformidade pode gerar impacto emocional e afetar a autoestima. Por esse motivo, é fundamental procurar avaliação médica assim que os primeiros sinais forem notados, pois o diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento.

Diagnóstico médico

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e, quando necessário, complementado pela ultrassonografia com Doppler. O objetivo é avaliar o tamanho, a consistência e a localização da placa fibrosa, além de identificar o grau da curvatura.

Durante a consulta, o urologista investiga as possíveis causas da Doença de Peyronie, o histórico de traumas e as condições associadas, como diabetes e dislipidemia. Dessa forma, a análise clínica e os exames complementares fornecem uma visão detalhada do quadro, permitindo definir o tratamento mais adequado para cada paciente.

A relação entre a idade e os fatores que podem causar essa doença

Embora a doença possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum em homens a partir dos 40 anos. Nessa fase, a elasticidade dos tecidos diminui, e o processo de cicatrização tende a ser mais lento. Como resultado, pequenas lesões que antes se curariam facilmente passam a evoluir para fibrose.

Além disso, o acúmulo de fatores de risco metabólicos, como pressão alta, tabagismo e resistência à insulina, aumenta a vulnerabilidade do tecido peniano. Assim, o avanço da idade está diretamente relacionado ao aumento das causas da doença e reforça a importância da prevenção e do acompanhamento médico regular.

Tratamento e perspectivas 

O tratamento da Doença de Peyronie varia de acordo com o grau da curvatura e o tempo de evolução. Nas fases iniciais, podem ser indicados medicamentos orais, injeções locais e terapias com ondas de choque de baixa intensidade. Esses métodos reduzem a inflamação e aliviam a dor, evitando o agravamento da fibrose.

Por outro lado, em casos mais avançados, quando há deformidade significativa ou dificuldade para a penetração, a cirurgia é o tratamento mais indicado. O procedimento corrige a curvatura e restaura a simetria peniana, devolvendo conforto e funcionalidade. Além disso, o acompanhamento periódico garante segurança e estabilidade a longo prazo.

A importância de procurar avaliação médica especializada

A doença pode causar desconforto físico e emocional, afetando diretamente a vida sexual e a autoestima. Portanto, procurar avaliação médica especializada é essencial para compreender as causas e definir o tratamento adequado. Com uma abordagem individualizada, é possível controlar a progressão, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Assim, o paciente tem mais tranquilidade e confiança em todas as etapas do tratamento, desde o diagnóstico até o acompanhamento pós-terapêutico.

Dr. Tiago Mierzwa, Urologista e Andrologista, referência no tratamento da Doença de Peyronie em Curitiba

O Dr. Tiago Mierzwa, Urologista e Andrologista, referência em Curitiba e região, atua no diagnóstico e tratamento da doença de Peyronie com técnicas modernas e abordagem individualizada. Seu trabalho é voltado à recuperação funcional e ao bem-estar sexual dos pacientes.

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– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida