É possível evitar a doença de Peyronie? Dr. Tiago César Mierzwa explica

É possível evitar a doença de Peyronie? Essa pergunta surge com frequência em consultórios urológicos, já que muitos homens se preocupam em como prevenir deformidades e dor no pênis. A resposta não é simples: embora não exista um método 100% eficaz para impedir o surgimento da doença, adotar alguns cuidados pode reduzir o risco ou amenizar sua progressão.

O que é a doença de Peyronie?

A doença de Peyronie se caracteriza pela formação de placas fibrosas dentro do pênis. Essas placas reduzem a elasticidade dos tecidos e podem causar curvatura, dor, afinamento ou encurtamento peniano.

Além disso, em alguns casos, a condição evolui para dificuldade de ereção e impacto significativo na vida sexual e emocional do paciente.

Dr. Tiago

Mierzwa

– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná

– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru

– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia

– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

É possível evitar a doença de Peyronie?

A prevenção total não é possível, pois a doença pode surgir mesmo sem causa clara. Entretanto, conhecer os fatores de risco ajuda a adotar medidas protetoras.

Assim, é possível reduzir a probabilidade de desenvolver a Peyronie ou, pelo menos, retardar sua evolução.

Fatores de risco para a doença de Peyronie

  • Traumas durante a relação sexual: microlesões repetidas no pênis estão entre os principais desencadeadores.
  • Idade: homens acima de 40 anos apresentam maior risco devido à perda de elasticidade dos tecidos.
  • Histórico familiar: fatores genéticos podem influenciar o surgimento da condição.
  • Doenças associadas: diabetes, hipertensão e alterações vasculares aumentam a vulnerabilidade.

Consequentemente, controlar esses fatores ajuda a reduzir os riscos.

Como reduzir o risco da doença de Peyronie?

  • Evitar relações sexuais muito vigorosas: cuidado com posições que aumentem a chance de trauma no pênis.
  • Tratar doenças crônicas: manter diabetes e hipertensão controlados reduz a inflamação vascular.
  • Abandonar o tabagismo: o cigarro prejudica a circulação sanguínea e pode agravar processos inflamatórios.
  • Atenção a sinais precoces: dor, curvatura inicial ou nódulos devem motivar uma avaliação médica.

Logo, embora não exista prevenção absoluta, mudanças de estilo de vida e atenção aos sintomas fazem diferença.

Impacto da detecção precoce

Detectar a doença em sua fase inicial possibilita monitorar a progressão e discutir intervenções menos invasivas. Portanto, identificar sinais precoces ajuda a reduzir complicações e a preservar a função sexual.

Perguntas frequentes sobre a prevenção da doença de Peyronie

1. É possível evitar totalmente a doença de Peyronie?

Não. A prevenção total não existe, mas adotar hábitos saudáveis e evitar traumas reduz o risco.

2. Relações sexuais vigorosas podem causar Peyronie?

Sim. Microtraumas durante a penetração estão entre os principais fatores associados ao surgimento da doença.

3. Quem tem histórico familiar pode prevenir a Peyronie?

A predisposição genética aumenta o risco, mas o cuidado com doenças crônicas e hábitos de vida saudáveis pode ajudar a minimizar a probabilidade.

4. Detectar cedo ajuda na prevenção de complicações?

Sim. O diagnóstico precoce permite monitorar a evolução e, quando necessário, iniciar o tratamento antes que a deformidade se torne grave.

Conheça o Dr. Tiago César Mierzwa – urologista e andrologista referência em Curitiba

Caso você perceba alterações como dor, nódulos ou curvatura no pênis, é fundamental procurar um especialista. O Dr. Tiago César Mierzwa, urologista e andrologista é referência no tratamento da doença de Peyronie, e pode avaliar o caso, confirmar o diagnóstico e indicar a conduta adequada.

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– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná

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– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida