Como falar sobre a doença de Peyronie com a parceira?

Mulher consolando o homem

A doença de Peyronie é uma condição que afeta a saúde sexual masculina, causando a curvatura anormal do pênis durante a ereção. Por isso, lidar com essa condição não é apenas um desafio físico, mas também emocional. Além disso, falar sobre a doença de Peyronie com a parceira é um passo importante para fortalecer o relacionamento e para que o casal enfrente juntos as dificuldades. Neste artigo, apresentaremos algumas dicas para abordar essa conversa de forma aberta e saudável.

Escolha o momento adequado para falar com a parceira

Escolher o momento adequado para falar sobre a doença de Peyronie é essencial. Portanto, procure um momento em que ambos estejam relaxados e em um ambiente privado. Evite iniciar a conversa durante um momento íntimo ou quando estiverem distraídos por outras atividades. Ademais, permita-se tempo suficiente para uma conversa tranquila e sem pressa.

Antes de iniciar a conversa, eduque-se sobre a doença de Peyronie. Compreender os sintomas, as causas e as opções de tratamento pode ajudar a transmitir informações precisas à parceira. Assim, procure fontes confiáveis, como sites médicos e literatura especializada, para obter conhecimento atualizado e embasado.

Ao falar sobre a doença de Peyronie, seja honesto e aberto com sua parceira. Explique a condição de forma clara e direta, evitando termos técnicos complicados. Compartilhe seus sentimentos e preocupações, destacando como a doença afeta sua vida e autoestima. Isso porque a sinceridade cria um espaço de confiança para que ambos possam expressar seus pensamentos e emoções.

Ouça com empatia ao falar com sua parceira

A comunicação é uma via de mão dupla. Ao falar sobre a doença de Peyronie, dê espaço para que sua parceira também possa expressar seus sentimentos e opiniões. Ouça atentamente, demonstre empatia e valide as emoções dela. Lembre-se de que ela pode estar processando suas próprias preocupações e questões, e estar aberto para ouvi-la fortalece o vínculo e a compreensão mútua.

É natural que a parceira tenha dúvidas sobre a doença de Peyronie. Por isso, esteja aberto para responder a todas as perguntas de forma honesta e respeitosa. Se necessário, busquem informações juntos, consultem um médico especialista ou participem de sessões de aconselhamento para casais. Essa disposição para enfrentar as incertezas juntos fortalece o relacionamento entre o casal.

Durante a conversa, enfatize para a parceira que a doença de Peyronie não afeta o amor e a intimidade compartilhados entre vocês. Explique que a curvatura peniana não muda os sentimentos que você tem por ela e que o afeto e o prazer mútuos continuam presentes. Além disso, reforce a importância do apoio mútuo e da busca de soluções juntos.

Fale com sua parceira sobre as opções de tratamento para a doença de Peyronie

Conversem sobre as opções de tratamento disponíveis para a doença de Peyronie. Explique as terapias médicas, dispositivos de tração ou outras alternativas que você tenha considerado. Lembre-se de que a decisão sobre o tratamento deve ser tomada em conjunto, levando em consideração as opiniões e preocupações de ambos e a orientação médica.

Se necessário, considerem buscar apoio profissional para lidar com a doença de Peyronie. O médico especialista, terapeuta sexual podem oferecer orientações e estratégias para enfrentar os desafios da condição. Esses profissionais podem fornecer suporte emocional e ajudar a desenvolver estratégias para manter uma vida sexual satisfatória.

Além da intimidade física, concentre-se em fortalecer a intimidade emocional com a parceira. Encontrem maneiras de se conectar emocionalmente, compartilhar momentos de carinho, expressar amor e apreciação um pelo outro. Isso porque a intimidade emocional pode fortalecer o vínculo e ajudar a enfrentar os desafios juntos.

Por fim, lidar com a doença de Peyronie pode exigir paciência e compreensão de ambos os parceiros. Portanto, sejam pacientes ao experimentar diferentes tratamentos e adaptações para encontrar o que funciona melhor para vocês. Compreendam que o processo de ajuste pode levar tempo e que é normal ter altos e baixos. Além disso, o apoio mútuo e a compreensão são fundamentais nessa jornada.

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Dr. Tiago

Mierzwa

– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná

– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru

– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia

– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida