• Histórico pessoal prévio de cálculo;
• Histórico familiar de cálculo;
• Baixa ingestão de líquido;
• Alimentação composta por excesso de proteínas animais (carnes), gordura e sal e baixa ingestão de cálcio;
• Infecção urinária crônica;
• Sedentarismo;
• Obesidade;
• Malformações do rim;
• Antecedente de cirurgia bariátrica devido alterações de absorção intestinal de certas substâncias que favorecem a formação de cálculo.
O cálculo urinário, muitas vezes, é assintomático, sendo o diagnóstico feito por exame de imagem, como a ultrassonografia ou tomografia do abdome, por exemplo. Quando algum sinal se manifesta. Alguns pacientes podem referir:
• cólica renal: dor intensa no flanco que irradia para a região abdominal anterior e inferior, podendo chegar até a genitália;
• sangramento na urina;
• vômitos;
• aumento da frequência urinária e redução do volume de urina.
Vários exames podem ser uteis no diagnostico de calculo urinário, o padrão ouro, ou seja, o melhor exame é a Tomografia de abdome, que tem uma chance próxima de 100% de diagnosticar todos os cálculos urinários significativos. Outras modalidades são:
• Ultrassonografia;
• Rx simples de abdome;
A cirurgia é indicada para cálculos com baixa chance de eliminação espontânea. São aqueles com grande volume ou localizados em áreas do rim que são desfavoráveis para a eliminação espontânea. Outras situações são:
Dor que não cede ao uso de medicação;
Alteração do funcionamento do rim;
Presença de infecção urinária;
Pacientes com rim único;
Cálculos nos dois ureteres simultaneamente;
Falha da terapia médico expulsiva;
Baixa probabilidade de eliminação espontânea (cálculos grandes – maiores que 7mm, cálculos que geram grande dilatação no rim, cálculos que estão no ureter muito próximos do rim).
A cirurgia para tratamento de cálculos ureterais é sem cortes, feitas pelo canal urinário com um aparelho chamado ureteroscopio. Uma vez visualizado o cálculo, utiliza-se alguma fonte de energia a laser para quebrar o cálculo.
Algumas vezes é necessário colocar um cateter (cateter duplo J) que fica internamente, com uma ponta no rim e outra na bexiga. Ele mantém o ureter pérvio, promovendo a livre passagem de urina, até que os fragmentos restantes sejam eliminados e haja cicatrização local. .
A cirurgia é indicada para cálculos com baixa chance de eliminação espontânea, sendo uma urgência urológica em casos de:
• Dor que não cede ao uso de medicação;
• Alteração do funcionamento do rim;
• Presença de infecção urinária;
• Pacientes com rim único;
• Cálculos nos dois ureteres simultaneamente;
• Falha da terapia médico expulsiva;
• Baixa probabilidade de eliminação espontânea (cálculos grandes, cálculos que geram grande dilatação no rim, cálculos que estão no ureter muito próximos do rim).
Os cálculos renais são frequentemente assintomáticos e a indicação de tratamento deve ser individualizada e discutida caso a caso. Os principais tratamentos são:
• Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LEOC): fragmentação do cálculo através de uma máquina externa que promove “ondas de choque”. Essas ondas fragmentam o cálculo em pedaços menores para que possam ser eliminados espontaneamente.
• Ureterorrenolitotripsia flexível a laser: é um procedimento cirúrgico endoscópico, através do qual o cálculo é localizado por vídeo e fragmentado. É a chamada litotripsia intracorporea a laser. Quando bem indicada apresenta alto índice de resolutividade com baixas complicações.
• Nefrolitotripsia percutânea: é um procedimento minimamente invasivo, utilizado para o tratamento de cálculos renais maiores que 2cm ou também para cálculos complexos (coraliformes). Esse procedimento é realizado por meio de um orifício até 1 a 2cm para dar entrada a um aparelho chamado nefroscópio. Esse método permite a retirada de fragmentos maiores de cálculos e apresenta altas taxas de sucesso.
• Cirurgia aberta ou cirurgia laparoscópica e robótica: são utilizados alternativamente aos métodos acima descritos. Geralmente são indicados na falha de desses procedimentos ou em casos mais complexos.
Beber muita água: Manter-se bem hidratado é fundamental para evitar a formação de cálculos. É recomendável beber pelo menos 2 litros de água por dia para manter as urinas diluídas e minimizar a concentração de sais e minerais.
Controlar a ingesta de sal: Consumir grandes quantidades de sal pode levar ao aumento da retenção de líquidos e concentração de sais na urina, favorecendo a formação de cálculos. É importante controlar a ingestão de sal e evitar alimentos com grandes quantidades de sal.
Evitar o consumo excessivo de proteínas: Consumir grandes quantidades de proteínas pode aumentar a produção de urina e a excreção de sais e minerais, favorecendo a formação de cálculos. É importante controlar a ingestão de proteínas e evitar alimentos com grandes quantidades de proteínas.
Praticar atividade física regularmente: Praticar atividade física regularmente pode ajudar a manter o corpo hidratado e estimular a circulação da urina, minimizando a formação de cálculos.
Tratar as infecções urinárias rapidamente: Infecções urinárias podem favorecer a formação de cálculos, por isso é importante tratá-las rapidamente. É importante consultar um médico se houver sinais de infecção urinária, como dor ou ardor ao urinar, aumento da frequência urinária e presença de sangue na urina.
Evitar o consumo excessivo de alimentos ácidos: Alimentos ácidos, como frutas cítricas, podem alterar o pH da urina e favorecer a formação de cálculos. É importante controlar o consumo de alimentos ácidos e evitar alimentos com alto teor de ácido.
Controlar o peso: Pessoas obesas ou com sobrepeso têm maior risco de desenvolver cálculos urinários, por isso é importante controlar o peso e manter uma dieta equilibrada e saudável.
Em geral, é importante manter uma dieta equilibrada e saudável, beber muita água, evitar o consumo excessivo de sal, proteínas e alimentos ácidos, praticar atividade física regularmente e tratar as infecções urinárias rapidamente para prevenir a formação de cálculos urinários. Além disso, é importante estar atento aos sinais e sintomas de cálculos urinários e consultar um médico regularmente, especialmente se houver histórico de cálculos urinários na família ou se você estiver em risco devido a outras condições médicas. O tratamento precoce e a prevenção adequada são cruciais para manter a saúde do trato urinário e evitar complicações graves.
A satisfação após o tratamento do cálculo urinário pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de vários fatores, como o tipo e tamanho do cálculo, o método de tratamento utilizado, a presença de complicações e a experiência do paciente durante o tratamento.
Em geral, os pacientes que se submetem a tratamentos eficazes para cálculos renais, como a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC), a ureteroscopia ou a nefrolitotomia percutânea, tendem a ficar satisfeitos com o resultado, uma vez que esses procedimentos costumam ser bem-sucedidos na eliminação dos cálculos e alívio dos sintomas.
– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná
– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru
– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia
– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual
– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida
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