A saúde sexual masculina é um tema cercado de dúvidas e receios. Muitos homens passam anos convivendo com problemas íntimos sem procurar ajuda, seja por vergonha, seja por acreditar que “é normal com a idade”. Entre as queixas mais frequentes está a dificuldade de manter a ereção, que pode ocorrer de forma esporádica, mas também se transformar em uma condição persistente.
Estudos populacionais indicam que aproximadamente 52% dos homens entre 40 e 70 anos apresentam algum grau de disfunção erétil, sendo que cerca de 10% dos casos são graves. Esse dado mostra que o problema é mais comum do que se imagina e, principalmente, que não deve ser ignorado. Além do impacto na vida sexual, a dificuldade de manter a ereção pode sinalizar alterações cardiovasculares, hormonais ou psicológicas que merecem atenção médica.
O que significa ter dificuldade de manter a ereção?
A dificuldade de manter a ereção pode acontecer em diferentes momentos da vida, seja por fatores físicos, seja por questões emocionais. Quando o episódio é isolado, geralmente não representa um risco maior. No entanto, quando passa a ocorrer com frequência, já caracteriza um quadro de disfunção erétil.
Esse quadro vai além da esfera íntima: compromete a autoestima, gera insegurança em relacionamentos e, em alguns casos, pode desencadear sintomas de ansiedade ou depressão. Por isso, procurar avaliação especializada é fundamental para identificar a origem do problema e definir o tratamento mais adequado.
Dr. Tiago
Mierzwa


– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná
– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru
– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia
– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual
– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida
Principais causas da dificuldade de manter a ereção
A ereção resulta da interação de múltiplos sistemas do corpo humano — vascular, neurológico, hormonal e psicológico. Quando um desses mecanismos falha, a capacidade de manter a rigidez peniana fica comprometida. As causas mais comuns incluem:
- Doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto prejudicam o fluxo sanguíneo para o pênis e são causas frequentes após os 50 anos.
- Alterações hormonais: níveis baixos de testosterona reduzem o desejo sexual e dificultam a ereção; prolactina e hormônios da tireoide também interferem.
- Problemas neurológicos: lesões na medula, neuropatias periféricas e doenças como Parkinson ou esclerose múltipla afetam a comunicação entre cérebro e corpos cavernosos.
- Questões psicológicas: estresse, ansiedade de desempenho, depressão ou conflitos conjugais podem bloquear o processo natural da ereção, inclusive em homens jovens.
- Uso de medicamentos: alguns fármacos para hipertensão, ansiolíticos e antidepressivos interferem na função erétil.
- Hábitos de vida: tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de álcool agravam o problema e reduzem a resposta aos tratamentos.
Em resumo, identificar a causa exata é o primeiro passo para direcionar o tratamento com segurança e evitar recorrências.
Impactos na qualidade de vida
A disfunção erétil não atinge apenas o desempenho sexual; ela também afeta a autoestima, a confiança em novos relacionamentos e a qualidade da vida conjugal. Muitos pacientes relatam sensação de inadequação e medo de falhar, o que aumenta ainda mais a ansiedade e perpetua o problema.
Por isso, encare a dificuldade de manter a ereção como uma questão de saúde integral: tratar apenas o sintoma físico é insuficiente se a dimensão emocional não for considerada.
Prevenção e hábitos de vida
Embora nem sempre seja possível prevenir a disfunção erétil, hábitos saudáveis fazem diferença. O controle rigoroso da pressão arterial, do colesterol e do diabetes é essencial, pois essas condições estão diretamente ligadas à saúde vascular do pênis.
Além disso, parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e manter uma rotina regular de exercícios favorece a circulação sanguínea e melhora a resposta erétil. Desse modo, cuidar da saúde como um todo se torna a forma mais eficaz de prevenir falhas no futuro.
Tratamentos disponíveis
O tratamento da dificuldade de manter a ereção depende sempre da causa identificada. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida já trazem melhorias significativas. Quando isso não é suficiente, o urologista pode indicar outras alternativas:
- Terapia medicamentosa: inibidores da 5-fosfodiesterase são a primeira linha; aumentam o fluxo sanguíneo no pênis e ajudam a manter a ereção (exigem estímulo sexual).
- Injeção intracavernosa: indicada quando os comprimidos não funcionam; age diretamente nos corpos cavernosos, induzindo rigidez em minutos.
- Reposição hormonal: apenas com exames que comprovem deficiência de testosterona ou outras alterações, sempre com acompanhamento médico.
- Terapia psicológica: essencial quando o fator emocional predomina; reduz ansiedade, quebra ciclos de medo e melhora a confiança.
- Prótese peniana: solução definitiva para casos graves, quando as demais abordagens falham; pode ser maleável ou inflável, restaurando a capacidade de ter relações satisfatórias.
Portanto, cada paciente recebe uma conduta personalizada, considerando idade, histórico clínico e expectativas.
Quando procurar um especialista?
Nem toda falha erétil significa doença grave. Contudo, quando o problema se torna recorrente, é hora de buscar ajuda. Homens que percebem perda de rigidez, falhas constantes ou dor durante a ereção devem procurar avaliação urológica.
A consulta com um especialista permite descartar doenças cardiovasculares e metabólicas que, em muitos casos, se manifestam primeiro através da disfunção erétil. Consequentemente, procurar ajuda médica pode até salvar vidas ao revelar problemas cardíacos ou endócrinos ainda silenciosos.
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