Fibrose peniana e Peyronie são a mesma coisa? Dr. Tiago César Mierzwa explica

A dúvida sobre a diferença entre fibrose peniana e a doença de Peyronie é frequente entre homens que percebem nódulos ou curvatura no pênis. Embora os termos estejam relacionados, eles não significam a mesma coisa. Assim, entender essa distinção ajuda a interpretar corretamente os sintomas e a buscar avaliação médica no momento certo.

O que é a fibrose peniana?

A fibrose peniana ocorre quando há formação de tecido endurecido no interior do pênis. Esse tecido, chamado de placa fibrosa, compromete a elasticidade natural e pode gerar deformidades, dor ou dificuldade de ereção.

As causas podem ser variadas. Pequenos traumas durante a atividade sexual estão entre os fatores mais comuns. Além disso, procedimentos médicos prévios, processos inflamatórios e até mesmo condições metabólicas também podem contribuir. Em alguns casos, a fibrose aparece de forma isolada, sem impacto importante na anatomia ou na função sexual. Por outro lado, em outros, pode evoluir e gerar sintomas mais relevantes.

Dr. Tiago

Mierzwa

– Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná

– Coordenador dos Serviços de Andrologia do Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital Universitário Cajuru

– Membro Professor do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia

– Membro da Sociedade Brasileira de Urologia/ American Urological Association/ International Society for Sexual Medicine/ Sociedade LatinoAmericana de Medicina Sexual

– ABEMSS/ Confederación Americana de Urologia/ Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

O que é a doença de Peyronie?

A doença de Peyronie é uma condição urológica caracterizada pelo aparecimento dessas mesmas placas fibrosas acompanhadas de sintomas mais marcantes. Os sinais mais comuns incluem:

  • Curvatura peniana anormal durante a ereção. 
  • Dor no pênis, especialmente em fases iniciais. 
  • Encurtamento ou afinamento do pênis, chamado deformidade em “ampulheta”. 
  • Disfunção erétil associada à curvatura. 

Essa condição costuma evoluir em fases. Na fase ativa, há dor e progressão da curvatura. Já na fase crônica, os sintomas tendem a estabilizar, mas as alterações anatômicas permanecem. Dessa forma, a doença de Peyronie não é apenas a presença de fibrose, mas sim um quadro clínico mais complexo, que interfere diretamente na função sexual e na qualidade de vida.

Como diferenciar fibrose peniana da doença de Peyronie

Embora a presença de placas seja comum às duas situações, existem diferenças importantes:

  • Histórico clínico: na Peyronie, é comum relato de dor inicial, curvatura progressiva e alterações estéticas. 
  • Exame físico: a palpação identifica as placas, mas a intensidade dos sintomas e a deformidade ajudam a definir se há doença. 
  • Evolução: fibroses isoladas podem permanecer estáveis, enquanto a Peyronie costuma apresentar fases distintas. 

Em resumo, apenas a avaliação médica especializada permite confirmar se uma fibrose corresponde ou não ao quadro típico da doença de Peyronie.

Impacto na qualidade de vida

Tanto a fibrose peniana quanto a doença de Peyronie podem comprometer o bem-estar masculino. A dor, a deformidade e a dificuldade de ereção afetam não apenas a função sexual, mas também a autoestima e os relacionamentos. Consequentemente, muitos homens relatam insegurança, ansiedade e redução da qualidade de vida por medo de intimidade ou de não corresponder às expectativas do parceiro.

Além disso, em alguns casos, o impacto psicológico se torna tão significativo quanto o físico. Portanto, compreender o problema e buscar orientação precoce é fundamental para reduzir os efeitos negativos e preservar o bem-estar geral.

Opções de tratamento

O tratamento varia de acordo com a gravidade e os sintomas apresentados. Nos casos de fibrose leve ou estável, pode ser indicado apenas acompanhamento clínico. Quando há dor, deformidade progressiva ou comprometimento da função erétil, diferentes alternativas podem ser consideradas, como:

  • Uso de medicamentos prescritos pelo especialista. 
  • Tratamentos minimamente invasivos, aplicados diretamente na placa fibrosa. 
  • Cirurgia corretiva em situações mais graves ou resistentes. 

Cada abordagem depende da intensidade dos sintomas e das expectativas do paciente. Logo, não existe um tratamento único que sirva para todos, sendo fundamental a avaliação individualizada para escolher a melhor conduta.

Ainda assim, é importante destacar que os avanços na área de saúde sexual permitem que muitos homens encontrem soluções eficazes, mesmo em situações complexas.

Importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo

A detecção precoce dos sinais de fibrose ou da doença de Peyronie aumenta as chances de controle eficaz e reduz a possibilidade de agravamento da condição. Enquanto isso, o acompanhamento contínuo com o especialista permite ajustar o tratamento de acordo com a evolução dos sintomas, oferecendo mais segurança e tranquilidade ao paciente. Desse modo, quanto mais cedo ocorre a investigação, maiores são as possibilidades de preservar a função sexual e a qualidade de vida.

Orientações finais sobre fibrose peniana e doença de Peyronie

Homens que percebem dor, nódulos ou curvatura no pênis devem procurar avaliação médica especializada. Esse cuidado permite confirmar o diagnóstico, esclarecer dúvidas e definir o tratamento mais adequado.

O Dr. Tiago César Mierzwa, Urologista e Andrologista é referência no tratamento da doença de Peyronie em Curitiba. Atua com foco em saúde sexual e reprodutiva masculina, oferecendo acompanhamento individualizado que considera não apenas os aspectos físicos, mas também os impactos emocionais da condição. Mantenha sua saúde em dia, clique aqui e agenda agora sua consulta

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